top of page

Vitor Menezes no "Encontro com Escritor" do Sesc

  • Júlio César Barreto
  • 22 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de abr. de 2020


Vitor também publicou o “Eu Transaria com mortos” (2014) e “Daqui desse lugar”, uma coletânea de 100 artigos de jornal.

Foto: Júlio César Barreto

O jornalista e professor Vitor Menezes esteve no Espaço Multimídia do Sesc, em Campos, nessa quinta-feira (23), no “Encontro com Escritor”, para um papo sobre o gênero literário conto. Ele falou sobre o livro “Contos da Terra Plana”, organizado por ele e Jorge Rocha, que surgiu de obras de escritores pertencentes ao “Aglomerado Terra Plana”, grupo literário campista que surgiu em 2003 e chegou a possuir um site, uma banda de saraus, além de editar um jornal literário para uma edição da Bienal do Livro de Campos. De acordo com o autor, o grupo acabou com a ida de Jorge para Belo Horizonte. “Cada um tomou seu caminho”, acrescentou.

- Por que escolheu o gênero literário conto para escrever?

"Primeiramente, não me atreveria a escrever romance. Tenho maior fôlego e mais inclinação para escrever conto. Além disso, também gosto de escrever crônica. O “Eu Transaria com Mortos” tem 20 crônicas e 20 contos"

- Como é ter a oportunidade de falar sobre conto, através do “Encontro com Escritor”, já que este não é um gênero literário tão lido na atualidade, mas que possui grandes escritores revelações, sobretudo em Campos?

"Primeiro, eu achei muito legal o convite do Sesc Rio porque é um modo de valorizar quem está produzindo cultura aqui. Ajudamos a fazer isso com o Festival Doce Palavras (FDP). Acho que parte da vocação e missão de quem está por aqui e das instituições daqui é fomentar a produção local, e o Sesc é uma instituição que tem sido um oásis para gente num deserto cultural que a gente vive. O Sesc tem contribuído muito".

Você ter um ambiente para você falar direto com o autor, eles te chamarem para falar sobre a sua obra, acho que valoriza, não a mim, valoriza o autor local, valoriza o escritor... Só por isso já valeria a pena.

Agora no meu caso... Particularmente, eu fico até um pouco constrangido porque eu não acho que minha obra vale isso tudo aí... Ou seja, acho bacana o reconhecimento, mas vou para lá meio apavorado.

- Como surgiu, na época do “Aglomerado Terra Plana”, o “Contos da Terra Plana”?

Eu e o Jorge pensamos em fazer um original de livro que tivesse contos com autores campistas ou não, mas que tivessem em produção naquele momento aqui em Campos, e que as histórias se passassem em Campos ou tivessem referências da cidade. Era um jeito de você fazer uma espécie de releitura da cidade por meio da ficção com diferentes autores. Aí a gente estimulou as pessoas a produzirem. Nós pedimos (aos autores do “Aglomerado Terra Plana”) três contos para cada um. A gente (Vitor e Jorge) editou e organizou esse original. Todos os contos tem alguma referência à cidade.

bottom of page