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Grupo Faz de Conta comemora 20 anos

  • Rafael Khenaifes Abud
  • 4 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de abr. de 2020


Crédito: Yargo Lima

O grupo "Faz de Conta", fundado em 1998 pelas jovens Leila Cabral, Lalá Ferreira, Neide Brasil e Iara Lima, completa 20 anos no próximo dia 18. O teatro apresentado pelas artistas tem servido de ferramenta para fortificar a psicopedagogia em diversas instituições de ensino da região Norte Fluminense, completando o principal objetivo do grupo: entreter em busca do aprendizado.

De acordo com uma das integrantes do Faz de Conta, o trabalho é composto da elaboração de alusões à história, contos e poesias através da leitura dramatizada. O Grupo iniciou uma caminhada de passos simples. "As integrantes encontraram força no campo da cultura, modificando o mercado cênico dando vitalidade na área da psicopedagogia em Campos dos Goytacazes e região. Arte Cênica é uma forma de arte apresentada em um palco ou lugar destinado a espectadores", explicou Iara Lima, uma das fundadoras do grupo.

Para as artistas, o palco é compreendido como qualquer local onde acontece uma representação. Estas podem acontecer tanto em praças como em ruas. "A arte Cênica abrange o estudo e a prática de toda forma de expressão que necessita de uma representação, como o teatro, a música ou a dança. As atividades do coletivo atingem público diversificado, contando sempre com o apoio de todos em geral", informou Iara.

Ao longo dessas duas décadas, o grupo fortaleceu suas raízes pelos valores de confiança, ética e parceria, sempre ao lado dos seus espectadores que enfrentam constantes desafios em busca do aprendizado . Iara Souza Lima menciona que as dificuldade são constantes, falta verba e incentivo governamental. "Se faz necessário incentivar a leitura através da arte mesmo com todas as dificuldades. Com pouco dinheiro, sem incentivo dos órgãos competentes. Vamos no peito, na raça. Sempre buscamos no trabalho argumentos com valorização na cultura popular, apresentados nestes 20 anos, contando e cantando histórias, apresentando referências do nosso folclore", enfatizou a artista.

No tocante a 22 anos atrás, Iara Souza Lima contava histórias para seu filho e após realizar curso de aperfeiçoamento em literatura com Maria Pompeu sentiu necessidade de continuar relatando acontecimentos fictícios. No que se refere duas décadas passadas, recorda quando se inscreveu junto ao grupo no festival de teatro com o espetáculo "Ecos da África", sob direção de Iara Souza Lima, daí em diante não parando mais de trabalhar. "Com o espetáculo “Ecos da África” o Grupo Faz de Conta utiliza os 20 anos de tradição. Contando histórias para conscientizar o público de uma maneira bem lúdica a respeito da cultura africana. Acreditamos que o preconceito nasce na ignorância, e através do conhecimento buscamos diminui-lo. Desmistificando o negro e a sua cultura, trazendo respeito e até mesmo amor por essa rica cultura esse rico povo", concluiu Iara.

A paixão por projetar um mundo literário disseminando clareza para elevar a compreensão e fortificar o saber, tendo em vista, um caminho custoso, mesmo assim as artistas motivam-se para levar soluções além da linguagem oral usando meios alternativos de comunicação inseridos na capacidade do indivíduo compreender gestos, expressões faciais. O quarteto segue na construção de valores de credibilidade, compromisso e novos projetos.


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