top of page

"Racismo Infantil" será tema de debate no auditório do Uniflu

  • Ludyanna Ferreira
  • 2 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de abr. de 2020


O Centro Universitário Fluminense (Uniflu) promoverá nesta quarta-feira (4), às 19h, no auditório principal, um importante debate sobre o racismo infantil. O tema está ligado ao dia internacional contra a discriminação racial, comemorado no dia 21 de março, data que reforça a luta contra o preconceito em todo mundo.

A mesa para o debate será composta por profissionais como Alessandra Ribeiro, apresentadora do SBT; Dr. Andral Nunes, advogado e professor; Thaís Nascimento, antropóloga e socióloga; Gilberto Firmino, pesquisador da cultura Afro-Brasileira; Renato Chagas, psicólogo; e Márcia Gama, pedagoga.

A escolha do tema partiu do estudante Marcos Fernandes, graduando de jornalismo, ele afirma que o racismo é um problema presente. "A ideia é fazer com que o evento tenha visibilidade em relação ao tema, mostra sua relevância e atualidade. Tentei buscar um recorte pouco explorado na mídia e que dialogasse com o momento. O convite é aberto, e espero conseguir passar uma mensagem ampla e desafiadora para o público.

Marcos também destacou que haverá grandes surpresas no debate, umas delas será a exibição de um fotodocumentário com crianças negras, dirigido por ele mesmo. "Estudei bastante sobre o projeto, busquei aplicar um conceito diferente tanto no roteiro, quanto na edição. A ideia final é mostrar como podemos contribuir para o fortalecimento e representatividade de crianças negras."

Para Jacqueline Deolindo, coordenadora do curso de Jornalismo, a importância do evento está relacionada a vários fatores. Um deles é a grande oportunidade de alunos e professores estarem em dia com a pauta da sociedade. “A questão do racismo é uma das pautas mais atuais e importantes no momento e o curso de Jornalismo não pode negligenciar as discussões e as perspectivas que se abrem para a construção de uma sociedade mais igualitária”, disse a coordenadora.

Ainda segundo Jacqueline, a importância de recortar o tema e tratar da questão do racismo infantil é abrir os olhos para nossa responsabilidade enquanto adultos e formadores de opinião na construção de estereótipos, preconceitos, representações sociais e visões de mundo junto às novas gerações. “É uma questão humanística de primeira grandeza. Crianças, em si mesmas, não têm dogmas ou preconceitos. Elas aprendem com os adultos a ser o que são. Então, em medida mais larga, o debate é sobre nós e sobre o que estamos fazendo no mundo”, finalizou.


bottom of page