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Resenha - The Walking Dead: mais que mortos-vivos

  • Kariny Maia
  • 31 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de abr. de 2020


Foto: Divulgação

Em 31 de outubro de 2010 estreava na TV norte-americana, pelo canal AMC, a série pós-apocalíptica que se tornaria uma das mais assistidas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. The Walking Dead, adaptação televisiva da série de quadrinhos escrita por Robert Kirkman, ganhou milhões de fãs com seu enredo, que apresenta a interação humana em um mundo repleto de mortos-vivos.

Kirkman ficou mundialmente conhecido por toda obra The Walking Dead. Atualmente, além de escritor e produtor executivo da série, é sócio da Image Comics, terceira maior editora americana de histórias em quadrinhos, agenciador de talentos e produtor de videogames.

A série tem início quando Rick Grimes (Andrew Lincoln) acorda de um coma no hospital e vê o mundo que conhecia tomado por zumbis. Assim começa a jornada do personagem em busca de sua família. Ao longo das seis temporadas, Rick Grimes, de policial do interior, se transforma em um sobrevivente que faz de tudo para seus amigos e família sobreviverem também.

Vários fatores tornam a série única neste universo de obras pós-apocalípticas. O fato de que em plena sexta temporada ninguém saiba o que causou a pandemia seja talvez o principal. Porém, The Walking Dead é muito mais que tiros, corpos dilacerados e pessoas virando alimento dos mortos-vivos. O que mais encanta na série é a história por trás de cada personagem, os momentos difíceis por quais eles passam e que fazem o telespectador se envolver e se apegar a cada um.

Nesse universo, o instinto, a compaixão e a maldade humana são colocados à prova. Você nunca sabe do que o outro é capaz e se surpreende com aquele que julgou inábil. Como o próprio criador diz, o sucesso não se dá devido aos mortos, mas sim aos vivos, as suas motivações e sentimentos. E assim The Walking Dead viciou milhões de pessoas, num misto de fim do mundo e reconstrução do mesmo, no qual a sobrevivência não depende apenas de exterminar os mortos que retornaram. Ela depende da recuperação da humanidade, que, mesmo no mundo real, está sendo extinta.

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