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  • Foto do escritorNaíza Pedro

Covid-19: Campistas temem contaminação em ônibus

Situação de transportes públicos lotados em linhas da cidade demanda fiscalização


Fonte: Naíza Pedro

Passageiros campistas têm ficado insatisfeitos e preocupados com o risco de infecção por causa da quantidade de pessoas aglomeradas dentro de ônibus de linhas municipais neste período de pandemia de Covid-19.


De acordo com a prefeitura, em Campos, o número confirmado de casos de pessoas contaminadas passa de 1.400 e mais de 100 óbitos já foram registrados, entre confirmados e em investigação. Porém, antes do distanciamento social, algumas frotas de ônibus já eram escassas, e, agora, com a pandemia, a circulação de transporte público diminuiu. Dois exemplos são a linha Jockey-Uenf, cujos ônibus passavam pelo bairro a cada uma hora. Segundo Hermano Teixeira, funcionário do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) , a linha Jockey-Santa Rosa tinha de 14 a 15 ônibus no horário de pico. Agora, por conta do da pandemia do coronavírus, a linha tem só 10 ônibus e estão sempre lotados. O mesmo acontece com o transporte alternativo. Segundo usuários, a demanda aumentou, e com ela, o risco.


“Eu pego Jockey-Santa Rosa. Com esse isolamento, para mim, ficou nítida a diminuição de ônibus circulando. Eu tenho bastante receio, porque o número de casos aqui na cidade só tem aumentado, e a gente não tem noção nenhuma de quem pode contaminado ou não. O ônibus que eu pego sempre anda lotado tanto na ida quanto na volta do trabalho”, afirmou o passageiro Lucas Almeida.


Assim como a frota da linha Jockey-Santo Rosa, a que atende o distrito de Travessão, localizado a 19 Km do centro da cidade, tem tido a mesma deficiência, segundo passageiros.


“Em relação à frota de Travessão, antes dessa pandemia, já não estava legal. Agora, diminuiu mais ainda. E sobre sair de casa em meio a tudo isso que está acontecendo, gera preocupação, pois estamos nos expondo demais, em ônibus e vans sempre lotados", disse a passageira Natália Moreira.


Ainda há a preocupação de chegar à casa e entrar em contato com a família logo após ter saído de um ônibus lotado. Mesmo tomando todas as precauções, o risco continua grande também pelo fato de que, segundo usuários, os ônibus não estão sendo higienizados regularmente.


“Eu fico com bastante medo, principalmente, porque os ônibus não estão sendo limpos. Eu percebo isso, porque quando coloco a mão na barra de apoio, eu sinto e vejo a sujeira. Vejo que não estão limpando os ônibus”, alertou a passageira Neiliana Cremonez. “Mas estou sempre higienizando minhas mãos com álcool em gel", completa.


Resposta da Prefeitura - Segundo a Superintendência de Comunicação da prefeitura de Campos, "atualmente, neste período de pandemia, o município conta com uma média de 50% e 60% da frota do transporte coletivo circulando na cidade, já que o número de passageiros transportados reduziu mais de 60%. A partir de quarta-feira (1°), concessionárias e permissionários serão notificados pelo Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) para garantir aumento de, pelo menos, 20% da frota nas ruas, alcançando entre 70% e 80% dos veículos rodando"


Ainda segundo a nota oficial emviada ao Goitacá Informa, "o IMTT tem acompanhado, rotineiramente, os procedimentos adotados pelas empresas de ônibus para realizar a higienização de toda a frota do transporte coletivo que circula pelo município. Durante as vistorias são verificados os métodos e produtos utilizados para desinfectar corrimão, balaustre, assentos, vidros e piso dos ônibus, e também é fiscalizado o uso de máscaras pelos funcionários. Além de água sanitária e álcool em gel, as empresas têm utilizado sanitizantes próprios para desinfecção dos ônibus. Todas as medidas adotadas têm por objetivo evitar a contaminação pelo Covid 19, uma vez que os coletivos são ambientes que reúnem um grande número de pessoas, criando uma situação favorável à circulação do vírus."



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