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De erro em erro, profissionalizar é a solução

  • Sávio Macedo
  • 26 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de abr. de 2020


​De que se compõe o futebol? Os elementos básicos para que tenhamos uma partida oficial são: duas equipes, os jogadores – titulares e reservas – a comissão técnica dos times, a bola e a arbitragem. Por que a arbitragem em itálico? Porque, atualmente, no futebol nacional ela está em evidência. O Campeonato Brasileiro 2015 está repleto de erros. O jornal “Folha de São Paulo”, em matéria publicada em seu site, apontou 25 erros graves na competição. Qual seria a solução para o problema, tecnologia no futebol ou a profissionalização dos árbitros? A profissionalização é o melhor caminho.

Com esses erros se é colocado em pauta nos programas de debates esportivos a implementação da tecnologia e o uso do recurso de imagens nas partidas. Esta discussão gera divisão. Os românticos do futebol não são a favor de interferências externas, defendendo que as polêmicas fazem parte do esporte. Já os que são a favor da justiça estão felizes, doa a quem doer. A entidade máxima do futebol, a FIFA, utilizou na copa do mundo de 2014 o chip na bola. Com este chip assim que a bola passa a linha do gol, chega um aviso a um relógio do árbitro informando sobre o gol. Mas este é apenas um dos erros.

Outras duas discussões são sobre impedimentos inexistentes mal marcados ou existentes não assinalados e pênaltis existentes não marcados ou inexistentes marcados. A questão dos impedimentos, independe do árbitro, é responsabilidade dos assistentes. A tecnologia que poderia ser implantada seria o uso das imagens, não aprovada por mim. Os pênaltis podem ser vistos tanto pelo juiz, tanto pelo bandeirinha. Mas em alguns casos nenhum dos dois vê ou ambos veem demais. No domingo (04/10), devido a erro de arbitragem, ocorreu algo jamais visto no futebol, uma desexpulsão.

Erros e mais erros já livraram clubes do rebaixamento, mas também já colocaram clubes no

mesmo. Levaram clubes à Copa Libertadores e também impediram que clubes chegassem até lá. Já tiraram títulos de equipes, como também já deram. Os erros não são de hoje, já ocorrem há tempos. O que acontece com os árbitros é a falta de profissionalização, ou seja, ser árbitro de futebol não é a única função deles, com isso, eles não se dedicam inteiramente à mesma.

A profissionalização faria com que juízes se dedicassem a estudar e melhorar as atuações e impediria que despreparados entrassem na profissão. Além do mais, eles seriam punidos como funcionários de uma empresa e teriam direitos, além de deveres.

Sávio macedo tem 19 anos e atualmente cursa o 4º período de jornalismo no Centro Universitário Fluminense (Uniflu). Seu sonho é partir para a cidade grande e trabalhar na rádio CBN.

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