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O futebol e sua capacidade de mudar a rotina do brasileiro

  • Cat Barreto
  • 25 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de abr. de 2020


Foto: Globoesporte.com

Saindo de um estágio a outro, me deparo com a seguinte situação: do caminho percorrido até a avenida 28 de Março, meu destino final, reparei que todos os botecos e bares, além de uma banca de jornal (sim, uma banca de jornal!), estavam lotados de pessoas em frente aos aparelhos de TV. Logo me lembrei do motivo... A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ela aconteceu nesta segunda-feira (25) e teve como campeão o time de garotos do Flamengo.

O jogo em si, confesso, não pude acompanhar. Por mais que tivesse a TV ligada de frente para mim, as outras obrigações profissionais me impediram de acrescentar algo a mais do jogo por aqui. Mas o que realmente me chamou a atenção foi o fato de em plena segunda, no horário atípico de meio dia, tantas pessoas pararem suas atividades para assistir ao futebol. O que tirei de conclusão desses vinte e poucos minutos de caminho? O futebol tem a capacidade de parar o que parece ser ininterrupto.

Talvez, isso tenha sido o “desafogamento” de muitos neste dia. O fato de ter parado por dez, quinze minutos ou por duas horas já foi o suficiente para satisfazer essa sede insaciável que o brasileiro tem de futebol. Arrisco a dizer que mesmo se fosse Rio Branco x América-RN, o apelo e o público seriam os mesmos.

A questão é que o futebol é paixão nacional e, além disso, os dois times que estiveram em campo são conhecidos como as duas torcidas de maior número do país. Precisava de mais marketing? Não, não precisava. O futebol por si só já era o suficiente. E no final, apesar das comemorações pelos 462 anos da cidade de São Paulo, a festa maior está sendo no Rio de Janeiro.

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