O prazer da leitura presente na 9ª Bienal
- Pedro Gomes
- 11 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

A professora e gerente de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece) Ana Lúcia Tavares desenvolveu na última terça-feira (9) a oficina com o tema “Caminhos e Trilhas na formação do leitor” na Sala Oficina de Ideias. A ação fez parte da programação da 9ª Bienal do Livro de Campos e atraiu professores, alunos e outros interessados no tema. O amor à leitura foi o grande trunfo desta oficina e a importância de ler, foi o “x da questão” para perceber, se as pessoas encaram a leitura com prazer ou com desleixo.
Para Ana Lúcia, que é filha de jornalista, a dificuldade de formar leitores na região é um obstáculo que cresceu ao longo dos anos. “A formação do leitor foi muito prejudicada pela internet pelo fato de os alunos e até os professores preferirem o caminho mais fácil. Hoje para formar um leitor, é preciso investir na criança desde o começo com a literatura infantil proporcionando a um contato com vários tipos de texto e principalmente deixar a criança interagir, usando o seu imaginário”, afirmou a professora.
Entrando a fundo neste assunto, Ana Lúcia incentiva a leitura e faz uma critica direcionada às escolas. “Às vezes, a escola é uma prisão porque não estimula o aluno a ter essa sensibilidade de olhar as coisas ao redor e consequentemente, o aluno não tem capacidade de entender e descobrir as coisas. Ler é descobrir novos mundos, viajar pela imaginação e adquirir mais conhecimento. A escola erra quando deixa a criança sair sem dar conta da leitura e da escrita. Aprender a ler é tudo”, destacou.
Ana Lúcia reforça a importância da leitura e fala do orgulho em ter um pai poeta. “Na época que eu nasci não tinha televisão, então todas as noites meu pai lia poesias para mim e para meus irmãos. Essa experiência que eu tive foi muito importante, pois conheci escritores que futuramente foram essenciais na minha carreira como Lima Barreto, Guimarães Rosa e Rui Barbosa”, concluiu.