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Jornada do dia Mundial do Parkinson alerta sobre tratamentos e qualidade de vida

  • Ana Carolina Manzzi
  • 20 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de abr. de 2020


Há 200 anos a doença do Parkinson foi descrita pela primeira vez e para lembrar essa data a coordenação do Centro de Doença de Alzheimer e Parkinson (CDAP) e a Superintendência dos Direitos do Idoso realizaram na terça-feira (11) a jornada do Dia Mundial da Doença de Parkinson, que já foi chamada de “Paralisia Agitante”. O evento, com o tema “Meu Tremor é Parkinson?”, foi realizado na Casa de Convivência do Parque Tamandaré e ressaltou a importância do tratamento do Mal de Parkinson para manter a qualidade de vida. O CDAP atende atualmente 700 pessoas com doença de Parkinson e distúrbios de movimento e ainda assiste a mais de dois mil pacientes com Alzheimer.

De acordo com a coordenadora da CDAP, é possível viver com a doença de Parkinson com qualidade de vida. "O objetivo é deixar o paciente mais funcional e com qualidade psicológica”, disse a coordenadora.

Além de vários profissionais da área de saúde, idosos e familiares, também, participaram da Jornada a superintendente dos Direitos do Idoso, Heloísa Landim; o presidente do Conselho Municipal do Idoso, Mário Filho e o coordenador do curso de Educação Física do Institutos Superiores de Ensino do Censa (ISECENSA), Maurício Calomeni, que desenvolve um trabalho junto ao Grupo da Memória, que avalia a fragilidade física e cognitiva dos idosos e desenvolve testes específicos para diagnóstico inicial com a proposta de desenvolver atividades físicas que também ativem o cérebro.

  • Parkinson

Doença que acomete 1% da população mundial com mais de 65 anos, o Mal de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta o sistema motor e provoca tremores, lentidão nos movimentos e rigidez nos pacientes. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas sofrem do problema.

  • Diagnóstico

Incurável, a doença é diagnosticada por meio de alguns exames, mas há alguns métodos que ajudam a proporcionar uma melhora na condição de vida do paciente, como cirurgias, medicamentos, fisioterapia e até mesmo terapia.

  • Tratamento

De acordo com profissionais da área, um dos tratamentos para a doença pode ser a reposição da dopamina, que faz com que a degeneração das células não aconteça de maneira tão grave. Porém, em certo estágio da doença, o tratamento com medicamentos pode acabar não apresentando mais bons resultados ao paciente.

Também é de grande importância a realização de tratamentos como a fonoaudiologia, fisioterapia e a terapia, pois cerca de 30% dos pacientes que têm a doença acabam sofrendo depressão. Há ainda sintomas como irritabilidade e angústia, que alteram de forma significativa a vida social dos pacientes.


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