Dia Mundial do Livro marca importância da literatura

O Dia Mundial do Livro é comemorado no próximo dia 23, data que marca a morte de nomes consagrados na literatura, como William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso. Criada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1995, em Paris, o dia visa homenagear obras e vida de autores, conscientizando as pessoas sobre a influência da leitura na formação cidadã.

O Instituto Pró Livro reconhece a celebração como “contribuição para valorizar a importância do livro e de seus autores no imaginário da população de todo o mundo. A data serve ainda para chamar a atenção para o valor da leitura e seu direito como bem cultural essencial para a formação cidadã e o desenvolvimento”. Para marcar este dia diversas ações costumam acontecer na cidade de Campos dos Goytacazes. Nas escolas, por exemplo, as atividades envolvem a troca de livros entre alunos e estímulo à produção textual.

A Creche Escola Sagrada Família já esta preparando a sua programação. Para a coordenadora pedagógica Rachel Vasconcelos “o hábito de leitura hoje está em crise dando lugar aos meios de comunicação e tecnológicos, o que é muito ruim para a formação das crianças. Cabe à escola proporcionar momentos de enriquecimento e familiarização com os livros. Esse processo de estimulação objetiva não só o prazer e hábito pela leitura, mas também interpretação, amplitude de vocabulário, raciocínio lógico e criatividade”, explicou a pedagoga.

Na vida do publicitário Fernando Oliveira, 38 anos, a escola serviu como ponto de partida para os questionamentos sobre a literatura, considerada por ele, ainda num formato limitado. “Com os livros da escola eu me sentia intrigado e engessado. Mas, foi a partir daí que eu vi a necessidade de buscar outros textos”. Fernando, que começou o hábito pela leitura através de gibis, conta que com o nascimento dos filhos a ânsia pelo conhecimento aumentou. “O primeiro livro que eu li foi o Paris é uma festa, que conta a experiência do escritor na sua formação profissional e política. Foi a partir dele que tive minhas primeiras referências para o pensamento crítico e a vontade de ler mais. Essa vai ser a herança para os meus filhos”, conta o publicitário.