“Nunca é uma derrota, sempre é um aprendizado”
- Catarine Barreto
- 9 de jul. de 2015
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de abr. de 2020
Fotos: Divulgação

Essa frase do título é do atual número um do ranking nacional, 8º do ranking mundial de MMA peso leve e faixa preta em Jiu-Jitsu, o lutador Ary Santos, 29 anos, campista de raiz e atleta da ArenaChamps MMA/Nova União de Campos. Ary também possui o título do MMA Super Heroe, um dos maiores eventos do esporte no país, além de ser dono do cinturão do peso leve 300 Sparta, conquistado na cidade de Lima, no Peru.
A carreira do lutador começou aos 18 anos em um projeto social, quando um amigo percebeu o talento especial do jovem e o convidou para treinar MMA. Este amigo depositou em Ary a esperança do sucesso que ele acreditava não mais poder ter, devido à idade já avançada.
Ary Santos, então, começou a treinar e logo foi chamado para integrar a equipe do campeão do Tuf Brasil Léo Santos. “Eu comecei a treinar me espelhando e também ajudando o Léo até a minha primeira luta, na qual acabei perdendo”, relembra o lutador, que não se abateu e usou a derrota como combustível de dedicação para buscar a vitória. “Eu queria provar que não era apenas mais um”, concluiu.

Como muitos lutadores, Ary também precisou abrir mão de coisas e pessoas para dar continuidade ao seu sonho. “Eu saí do meu serviço para morar dentro de uma academia, tive que optar entre minha ex-namorada e a luta. Eu escolhi a luta. Também saí de casa, abri mão da minha família. Eu fiquei isolado no tatame, nos meus treinos, focado no meu objetivo”.
Ary tem como ídolo, além do Léo Santos, o também lutador Anderson Silva. “No hotel, antes das minhas lutas, eu assisto a vários vídeos do Anderson, porque eu gosto muito do estilo de luta dele e admiro sua história de vida, que se parece com a minha”. O atleta manda um recado para aqueles que sonham em chegar onde ele está, destacando a importância de nunca desistir. “O importante é ter persistência, porque obstáculos e pessoas para te colocarem pra baixo sempre vão existir. Derrotas são necessárias para se achar o erro e sempre buscar o seu melhor. Ser leal a sua equipe, ter respeito, humildade. Tudo isso soma na vida de um grande atleta”.