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Cabelo meu

  • Geovana Barcelos
  • 27 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Da mente aos fios: a liberdade de ser quem você é poder aparecer no corte. Conheça aqui três histórias de amor

Capoeirista ou cabeleireiro?

As mulheres, mesmo que não sejam vaidosas, se preocupam com o cabelo. Cada um no seu estilo e comprimento, mas nunca mal cuidado. Hiago Benevenuto, de 22 anos, que o diga. Cabelereiro há oito anos, ele cuida de todos os tipos de madeixas e faz diversas transformações em seu salão. Para uma autoestima baixa, nada melhor que um cabelo bem feito. Hiago já fez diversas correções de cabelos mal feitos, e diz:

“Quando se ama a sua profissão e, principalmente, o que está fazendo, não existe desafio”. E ele, que já se arriscou em várias outras profissões, como a de webdesigner, e até capoeirista, diz que o amor pelos cabelos falou mais alto e viu que queria fazer isto pelo resto da vida.

Foto: Hiago Benevenuto/Divulgação

Hiago Benevenuto: "Não há desafio, só o gosto de cuidar dos cabelos"

Foto: Hiago Benevenuto/Divulgação

Cacheada ou lisa? A transformação deve refletir o modo como cada mulher se enxerga no seu espelho interior.

Conheça duas histórias de liberdade e aceitação que se refletem nos fios, cada um mais lindo que o outro.

Longa ou curta?

O cabelo é a moldura do rosto e, dependendo do estilo escolhido, pode gerar diversas reações, como espanto ou admiração. Larissa Dias, de 21 anos, trabalha com dança há cinco, fazendo ballet, e é estudante de educação física. Ela, que nunca teve medo de cortar o cabelo, só não o fazia por causa do ballet clássico, que exigia um certo comprimento por causa dos penteados, como o coque, para as apresentações.

Mas, como o cabelo da bailarina cresce rápido e ela aposta, agora, em outra modalidade de dança - agora é só professora de ballet clássico e pôde dar adeus às apresentações -, a decisão foi a tesoura. E ainda afirma que irá raspar totalmente passando a máquina 2 ou 3 no cabelo, apesar do medo de ser rotulada por essa atitude de corte "joãozinho".

"Tenho certeza do que sou e não quero me enquadrar no padrão. Sou educadura, gosto de mostrar outros caminhos. Corte não define gênero nem sexualidade", defende.

Foto: Acervo Pessoal

A bailarina Larrissa: a liberdade de escolher o corte sem se preocupar com nada nem ninguém

Lisa ou cacheada?

Dandara Silva, de 22 anos, decidiu no ano de 2011 que iria parar de usar química. Seu cabelo estava muito fraco e quebrado. Quando passou a assumir o cabelo natural recebeu julgamento, mas também elogios. “Depois que assumi meu cabelo houve uma mudança não apenas exterior, mas interior também, e aceitação”, conta ela.

Foto: Acervo Pessoal

Dandara alisou os cabelos dos 10 aos 18 anos. Para ela, parar de usar química foi uma forma de aceitação e liberdade e, assim, se livrar daquele estereótipo de “cabelo ruim” e “cabelo bom”. “E perceber o quão lindo e perfeito ele é”, diz ela. E percebe que foi a melhor coisa que ela poderia ter feito, se libertar de padrões aos quais ela nunca pertenceu.

Mulher de fases: Dandara mostra como se ganha em versatilidade ao aceitar o cabelo como ele é

 
 
 
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