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Hora do bem

  • Vinnicius Cremonez
  • 22 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

Foto: Divulação/FreeImages

Chegamos em dezembro. Para muitos, mês de felicidade, prosperidade, comunhão, amor e tantas outras coisas boas. Já para outros, um mês como qualquer outro, pois nada muda para eles. Estou falando dos necessitados, oprimidos e esquecidos ao longo dos outros 11 meses existentes. Por que motivo algumas pessoas só lembram-se dos pobres, mendigos, das crianças de favelas no mês do natal? Será que nos demais dias do ano elas não precisam de ajuda?

Nesses últimos 31 dias, muitos tentam fazer aquilo que não fizeram ao longo do ano. Querem doar, compartilhar, ajudar e fazer tantas outras coisas para as pessoas humildes. Atitudes lindas, mas que deveriam ser feitas durante todo o ano.

Será que somos hipócritas? Nessa época do ano fingimos que somos bons, e nas demais, nem nos lembramos dessas pessoas. Pois é. Muitas das vezes me surpreendo com o tamanho da força de vontade que o brasileiro tem em ajudar as pessoas, principalmente em desastres como o de Mariana, mas, muitas das vezes, também me decepciono com a falta de compaixão com o próximo.

O que vi na Central do Brasil, no Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel, no agreste mineiro, no sertão e nos ribeiros do Amazonas, extrapolou. Mas não é preciso ir muito longe para encontrar a miséria, a fome, o caos na vida de muitos necessitados. Basta dar uma volta em sua cidade. Você já visitou um conjunto habitacional, as famosas casinhas populares? Se não, vá até lá! Veja o quanto essas pessoas precisam de você durante os 365 ou 364 dias do ano.

Não é apenas a hora de o Senado acordar e de os políticos mudarem suas atitudes. É também a hora de o povo sacudir e da bondade dominar.

 
 
 
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