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Menos intolerância e mais amor

  • Jonatha Lilargem
  • 15 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Isabel Assad marcou presença no estande da AIC, durante a Bienal de Campos

O mundo, atualmente, parece estar cada vez mais ansioso. O mundo não, as pessoas que vivem por aqui. Aliás, ansiedade não pode ser um adjetivo suficiente capaz de resumir o que acontece no planeta terra: o nível de intolerância tem sido tão grande que manter uma boa convivência nos dias de hoje é sinônimo de "há algum interesse". De acordo com várias pesquisas de importantes órgãos, nunca se matou tanto como nessa fase apocalíptica.

Nascida em 1965, a escritora e jornalista Isabel Assad, diz, através de seus livros, que existe falta de amor entre os cidadãos. Ao ouvir escritora falar um pouco de sua obra, no "Autor com Cachaça", promovido pela Associação de Imprensa Campista (AIC), na 9º Bienal de Campos, tive a oportunidade de perceber que a pensadora contemporânea acredita, com razão, que existe uma enorme desigualdade em nossa sociedade. Muitos de nós nos olhamos de formas diferentes e tiramos algumas conclusões. Isso seria interessante, caso os olhares e os pensamentos fossem de admiração, e não, de rejeição e preconceito.

Acredito que o desrespeito é causado pela falta de educação, que deve começar em casa. Assim como Isabel, penso que falta mais amor por parte dos pais aos filhos. A artista entende que as pessoas devem doar mais de si durante os ensinamentos e orientações que passam aos filhos. Que sociedade não teríamos se os adultos se dedicassem mais à educação das crianças? Não podemos deixar que nossos jovens aprendam somente com as experiências que a vida irá lhes proporcionar. Esse fator contribui para o aumento da discriminação e do desrespeito. Já passamos da hora de nos mobilizarmos para construirmos um mundo melhor. Todos nós somos diferentes um do outro, mas nenhum é superior ao outro em nenhum aspecto. Tenho esperança de que os indivíduos parem para refletir sobre as atitudes que tomam. Espero sinceramente que um dia, o racismo, a homofobia, a xenofobia, o machismo, e outros diversos tipos de preconceitos sejam extintos.

A artista e algumas das obras que escreveu

 
 
 
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